domingo, agosto 15

Sem final...

Essa semana me contaram que nem o amor sabemos o que realmente é... Decidi fugir para viver essas aventuras, encher o baú de memórias e cultivar a vida no eterno palco, para transformar cada anônimo em espectador. Mas antes de fazer as malas e comprar a passagem eu me perguntei quantas vezes já não havia fugido sem nada e muitas vezes sem mim.

Foram fugas em livros, fugas em furtos e fugas de casa, que me deixaram nua, à exposição do mundo e mudanças de ideia. Que me transformaram em algo que atrai pessoas, que pula de precipícios para sentir a adrenalina e faz tudo virar contos de fadas.

2 comentários:

  1. Sabe qual é o único incoveniente em fugir quando queres afastar algo?O "barraco", ou o problema em si pode até ficar para trás, mas ele nunca pede licença para ocupar uma parte generosa da sua mala, e te faz lembrar dele a todo momento, pois pesa em suas costas. Fugir de você estando sem você, é um tanto quanto complicado, mas se possível, a bipolaridade de emoções que julagavas antes nem existirem, pode te apossar, ocasionando a grande mudança de ideias constante. Sentido?

    Termino apenas com um grande e aconchegante abraço, e uma declaração breve, escreves bem.

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