sábado, julho 9

Recesso

Os valores daqui me prendem muito quando volto. Ou talvez aqui seja a realidade, que fala diretamente para você, e lá um mundo que se constrói na ilusão para que seja perfeito. Mas e quando eu sei que dificuldades lá também existem, pois passei, passo e passarei por elas? Será que isso não é enxergar a realidade?
Eu preciso ser mais ágil, ter atitude e foco nos meus objetivos. Parar de sonhar com coisas mirabolantes, ou só pensar naquilo (porque o mundo não é feito só disso). A questão não é me organizar, sim agir! Deixar os cochilos do meio da tarde e a preguiça para me dedicar mais, porque é fato que se eu não fizer alguma coisa, outro vem e faz. Daí...
Voltar para casa significa matar a saudade da comida, da cama, dos velhos amigos e de ser informado sobre o que você realmente é. Sempre haverá aquele momento em que vão dizer o que passou alguns meses tentando não ver (de forma menos branda, as suas não qualidades). E é perceptível que tais atos não são implicâncias, mas preocupações do mais profundo amor, pois o objetivo é alertar, evitar o erro, fracasso ou decepção.
Eis que em breve eu voltarei para o que agora é minha casa e o questionamento aqui dentro fica a tilintar: o que fará para mudar?

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