domingo, fevereiro 27

Portal

Abrem-se as janelas neste momento, pra deixar sol, chuva e vento entrarem, na tentativa de pegar um bronzeado, tomar o banho semanal ou sentir a brisa que brinca com os cabelos e a preguiça também. Além disso, abrem-se as portas pra deixar entrar uma companhia de quatro paredes com seu coração quebrado, ou várias mentes férteis que começam a explorar o infinito labirinto. É nele que meu ônibus faz a parada para me deixar entrar, mas antes o motorista pergunta: “É aqui mesmo moça?” “É sim, obrigada!”. A partir daqui eu sigo sozinha.

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